O pecado que trará o fim do mundo

“O mundo vai de mal a pior; estamos perto do fim”, alertam. “Mas quais pecados aceleram o fim do mundo?”, pergunto. “Promiscuidade sexual”, respondem; e ainda avisam: “Se não acontecer um avivamento puritano, semelhante ao inglês no tempo da rainha Vitória, vai chover fogo e enxofre”. Insisto; minha inquietação é grande: “Por que tanta ênfase no pecado sexual?”.
Não vamos falar de uma iniquidade que Deus odeia, ou melhor, que ele abomina? O livro de Provérbios é categórico:
Estas seis coisas aborrece o Senhor, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, a língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente, e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras,
e o que semeia contendas entre irmãos
– Provérbios 6.16 9.
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Deus odeia toda maldade que gera morte, mas detesta, abomina, maledicência, calúnia, boataria. O Senhor execra a difamação com veemência. Por que não se combate precisamente o mal que pode desencadear a ira divina? O nono mandamento da Lei de Deus não deixava dúvida, Javé não tolera quem semeia suspeita: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo”.
Por que Deus aborrece a maledicência com tanta força?
Porque o maledicente só desopila o baço quando, insatisfeito em arranhar uma reputação, busca destruir uma história. O caluniador crava as unhas na vida de pessoas que admira com ânsia de matar.
Porque o maledicente fuça a intimidade alheia para suscitar o que não presta. Para isso gosta de ambientes mal cheirosos. É hiena com fome de carniça. O caluniador se alimenta de notícias estagnadas. Ele sabe revolver as fossas do passado – fossas podres. O mundo do caluniador rodopia em frases retalhadas de eventos que deveriam jazer no mar do esquecimento. Quando retalha conversas, pinça revelações de contextos íntimos; e joga ao vento com o intuito de arrasar.
Porque o maledicente se contenta em sussurrar meias verdades. Ele aumenta, nunca inventa. Sua especialidade é imaginar. Evita o risco da calúnia com vagas insinuações. Fantasia, e espalha como fato, o que suspeita. O difamador não passa de rato. Seus movimentos são ágeis pelos esgotos da dúvida. Seu mundo necessita de penumbra; suas alucinações não resistem à luz. Necessita de lusco fusco para que todos fiquem pardos.
Porque o maledicente é escorregadio. Adora o discurso conservador para se proteger de atos falhos, de pequenas escorregadelas. É ortodoxo. Gosta de discutir literalidade; detesta a sua subjetividade. Montado em lógicas incontestes, evita que outros percebam o desconforto que nutre consigo mesmo. A fofoca espalhada serve para esconder a alma exangue do detrator. Como diz José Ingenieros, ele quer empanar “a refutação alheia para diminuir o contraste com a própria”. Quando sugere a dúvida, acredita que a sua leviandade diminuirá o discernimento das pessoas.
Por que o maledicente precisa de cúmplices. Ele só age em quadrilha. Amparado por gente de coração diminuto, espalha o vírus da notícia imprecisa. Procura não aparecer. Basta esperar que a informação suspeita se espalhe pela boca rancorosa de simplórios. A maquinação da maldade não carece de sua supervisão. E não falta gente baixa. Sobra quem se deleita em assistir ao espetáculo de uma biografia enxovalhada na sarjeta. Ele se delicia em saber que outros terminaram o serviço sujo que ele só começou. Desdenha a Bíblia, que tanto repete: “Não se alegre quando o seu inimigo cair, nem exulte o seu coração quando ele tropeçar…”.
Porque o maledicente saliva na iminente derrocada de quem, na verdade, admira. Depois que sabe da desgraça se refastela. Seu sorriso tem uma satisfação satânica. Ele deseja o que o outro desfrutava. Seu ódio é proporcional à admiração. Agora, acredita que não existe mais ninguém acima de si. A língua é fogo, muitas vezes incandescida pelo inferno. A língua produz um mundo de iniquidade e só precisa de uma fagulha para incendiar o curso de uma reputação. Para acabar com alguém, bastam uma breve insinuação, um cenho franzido, um gesto hesitante.
Porque o maledicente é dono de uma perfídia maldosa. Ele é mestre nas perguntas capciosas. Sua intenção é ouvir o segredo e deixar pontos de interrogação no ar: “Será?”; “Foi assim mesmo?” Para isso, oscila sordidamente entre a piedade e a detração. Com a mesma língua bendiz a Deus e amaldiçoa a história de alguém criado à imagem e semelhança do Deus, que ele jura adorar. Se não consegue destruir a biografia, o testemunho observado objetivamente, o caluniador questiona as intenções. Gosta de fazer juízo de valores porque a subjetividade é frágil. Vale-se de seus esgotos interiores para julgar e sentenciar. Davi pecou, mas teve a graça de escolher que tipo de punição sofreria. “Prefiro cair nas mãos do Senhor, pois grande é a sua misericórdia, a cair nas mãos dos homens”. O padre Antônio Vieira comentou a passagem: “O juízo dos homens é mais temeroso do que o juízo de Deus; porque Deus julga com entendimento, os homens julgam com a vontade”.
Porque o maledicente nunca quer ser justo. Sua verdade nasce da sua antipatia. Indisposto, exerce um juízo manchado de inveja. Mal discerne que suspeita, dúvida e sentença veem contaminada com aversão. O acusador não quer saber que encarna a perigosa serpente do Apocalipse e que terá o mesmo destino.
Porque o maledicente, antes de apontar o dedo, esquece de Provérbios: As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos; descem saborosos até o íntimo. Como uma camada de esmalte sobre um vaso de barro, os lábios amistosos podem ocultar um coração mau. Quem odeia disfarça suas intenções com lábios, mas no coração abriga a falsidade. Embora a sua conversa seja mansa, não acredite nele, pois o seu coração está cheio de maldade. Ele pode fingir e esconder o seu ódio, mas a maldade será exposta em público. Quem faz uma cova, nela cairá; se alguém rola uma pedra, esta rolará sobre ele – (26.22-27).

Alegria e Confiança

A nossa alma espera no SENHOR; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo. Pois nele se alegra o nosso coração, porquanto temos confiado no seu santo nome.
Salmo 33.20, 21

O segredo para alcançarmos a vitória é a nossa alma confiar no Senhor. A nossa mente pode estar voltada para crer no que Ele fala, mas, se o nosso verdadeiro EU – o nosso coração – não crer, de nada adiantará. Quem se dominar terá o Altíssimo como seu Auxílio e Escudo, e o sinal de que Ele está no controle da sua vida é o coração alegre.
Não há confiança em Deus sem confiança no Nome de Jesus; é assim que nos tornamos vencedores. Também não é possível alguém ser bem-sucedido se não confia no que o Todo-Poderoso fala. Confiar no Altíssimo é não duvidar de Sua Palavra. Quem prospera ou tem sucesso em algum setor da vida engana-se ao pensar que é especial e que, por isso, as adversidades nunca lhe sobrevirão. Ora, não há nenhuma garantia de imunidade contra as forças do mal, a não ser para quem confia no Todo-Poderoso.
Muitas vezes, a maior dificuldade não é a dor, a doença ou qualquer ameaça, mas, sim, o desespero que toma conta do nosso viver. Aquilo que pensamos ser o pior pode ser um truque do inimigo para nos tirar da presença divina. Por isso, em todas as ocasiões, precisamos ter domínio próprio, pois, desse modo, teremos o Senhor como o nosso Auxílio, o nosso Escudo, e é no momento das adversidades que mostramos se a nossa fé é real ou apenas um assentimento mental.
Como saber se o Senhor está ou não no controle de sua vida? Observe como fica seu coração diante das dificuldades. Se ele se alegra no Senhor, independentemente do fato de as coisas irem bem ou não, você está sendo guiado pelo Espírito de Deus. Mas, se ao menor sinal de uma luta, você deixa o desespero surgir em seu interior, mostra que não tem o Mestre como seu Senhor. A paz que temos em Jesus nos dá segurança completa.
Deus espera que não O decepcionemos, mas façamos Seu coração alegre com nossa obediência e fé.


Lucas 8-22.25

E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos, e disse-lhes: Passemos para o outro lado do lago. E partiram.E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e enchiam-se de água,
estando em perigo.E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, perecemos. E ele, levantando-se, repreendeu o
vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança.E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até
aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?

Quando a pessoa age em obediencia à Deus,ela não esta sozinha.Jesus esta conosco assim como estava naquele barco em meio a tempestade e a fúria do mar. Não temos que nos assustar com nenhum tipo de tempestade pois Deus não deixa seus filhos passarem por situações sem escape. Na situação relatada nesse capitulo, o mar e o vento foram criados por Deus. Mas sua fúria não. Assim como o casamento e a familia também foram criados por Deus. Mas as lutas e tribulações não. O que tem de ser feito em situações de lutas é se entregar e confiar plenamente Nele.Pois Ele não deseja que nenhum de seus filhos pereçam.

Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6.33

Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6.33

Gosto muito desse versículo. Fala tudo em poucas linhas. O dia em que nossa busca for prioritariamente SER uma benção e não TER uma benção,esse será o dia em que seremos um só com Deus.Pois quando buscamos ser o melhor para Ele e não TER o melhor Dele,demonstramos que o amamos de forma altruísta e sem segundas intenções.
O religioso faz de sua vida uma busca. Uma busca vertical. Sua relação com Deus é a única coisa que importa.Paga penitências quando se sente culpado, faz rezas sistematicas e comparece a igreja aos domingos e em eventos religiosos. Nessa rotina sua visão se torna turva e sua mente se fecha.
A leitura que faz da biblía é apenas para extrair promessas para si próprio e maldições contra os seu próximo.
Leva uma vida espiritual enganosa.È superficial e não percebe...
Mas é hora de acordar e ver que Deus não está no alto mas em todos os lugares e principalmente nas relações humanas. A ligação ou religação não esta entre o ser humano e Deus somente mas também entre nós. Servir a Deus não deve ser uma teoria de vida mas sim uma prática. E essa prática esta na propagação da palavra,tolerância e amor ao próximo. Pois nesse olhar únicamente para cima se esquece de olhar para o outro.
Seus costumes não mudam. Suas atitudes são as mesmas. E tudo se torna vão.

Amor de Deus

Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6.33

Não vos inquieteis por nada. Não importa que tudo que você vê seja problemas ou decepções.
Saiba que quando passamos a buscar um referencial em Deus e a olhar para as coisas que são de cima, e não as terrenas, sentimos verdadeiramente o amor Dele em nós. Esse amor é o mais puro e mais perfeito. Não é esse amor deturpado mundano. È um amor que nos transforma e nos edifica. E também trás a solução para qualquer tipo de problema.
Deus só nos conhece verdadeiramente quando estamos à espera de sua provisão. Pois é nesse período que demonstramos se temos fé ou não. Se o amor que dizemos ter por Ele é puro e sem interesse ou baseado na hipocrisia.